quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Disputa pelo Palácio dos Bandeirantes racha base de Jair Bolsonaro em São Paulo

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O segundo turno da eleição para o governo de São Paulo coloca frente a frente dois ex-aliados políticos: o ex-prefeito da capital João Dória Júnior, do PSDB e Márcio França, atual governador e antigo vice de Geraldo Alckmin. Na eleição de Dória para a prefeitura em 2016, França atuou fortemente nos bastidores fazendo a articulação política para o empresário. Dória agora tenta negar a ligação que tem com Partido Socialista Brasileiro, de França, tentando, por meio da propaganda eleitoral gratuita, associar o governador com a esquerda, chamando-o de "Márcio Cuba".

A estratégia de João Dória até parece ter conquistado parte do eleitorado Paulista, mais sensível com a associação de políticos com a esquerda. Por sua vez, o governador Márcio França obteve apoios importantes de setores conservadores do estado, como o do presidente licenciado da FIESP e terceiro colocado na eleição estadual desse ano, Paulo Skaf. França também é apoiado pelo senador eleito pelo PSL Major Olímpio e pelo Major Costa e Silva, do PSDC, que obteve 747.462 e ficou em quinto lugar. O PDT, que no primeiro turno colocou o ex-prefeito de Suzano, Marcelo Cândido, na disputa agora também apoia França.

Dória conseguiu o apoio de Rodrigo Tavares, do PRTB, partido coligado ao PSL de Bolsonaro e candidato oficial do presidenciável em São Paulo no primeiro turno. Além de Tavares, a jornalista Joice Hasselmann, eleita deputada federal com mais de 1 milhão de votos pelo PSL já embarcou de cabeça na campanha do tucano. Oficialmente, o PSL, está neutro na eleição Paulista.


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